Nesta segunda-feira, 7, o prefeito Rafael Greca destacou a importância das obras de macrodrenagem para a contenção e redução de cheias na capital. Segundo Greca, graças ao programa de macrodrenagem implantado na cidade, os danos causados pela chuva no último sábado, 3, não foram maiores. Greca lembrou ainda que o ápice da cheia foi rápido – quando as águas subiram e desceram num curto espaço de tempo.
“Não fosse isso, estaríamos na segunda-feira ainda com as águas do sábado”, disse. “Porque há um programa de macrodrenagem é que as pessoas já estão com o pés enxutos (nas áreas afetadas)”, destacou.
Greca visitou nesta segunda-feira os trabalhos de perfilamento do rio Barigui, na região onde há o encontro com o rio Iguaçu. “Esse trabalho no leito melhora o fluxo da água, o que é especialmente importante quando o fluxo aumenta muito de volume em decorrência de chuvas muito intensas – como as de sábado”, disse ainda Greca.
O rio Barigui está com obras de perfilamento e alargamento ao longo de 22 quilômetros, da altura da Rua Dionira Moletta Klemtz (na região do Santa Quitéria e Campo Comprido) até sua foz, no extremo sul de Curitiba (Caximba).
Dessa forma, o fluxo da água ao longo do sistema de rios de Curitiba melhora como um todo. Greca explicou que, quando chove de maneira muito intensa, a passagem da água de um leito para o outro é represada, causando alagamentos na área de cheia desses leitos. Portanto, quanto maior for a calha, melhor a vazão e menor o impacto nas regiões de abrangência dos rios.
“Quando chove muito no Belém, o caudal do Iguaçu funciona como uma represa e segura a água, que ‘volta’ e alaga a Caximba, a CIC e outros pontos”, disse o prefeito. “As máquinas estão aqui para reperfilar as margem, de modo que as águas se espraiem melhor”, completou.
Além do Barigui, também acontecem obras de reperfilamento em oito quilômetros do Rio Pinheirinho e seus afluentes – sistema que deságua no Belém.