Sem investimentos e com os impactos do ajuste fiscal do governo federal, os professores da UFPR entram em greve a partir desta quarta-feira, 12, Segundo a própria UFPR, o impacto chega a 57,56% nos investimentos e 8,3% no custeio da instituição, ou 20,52% de corte de recursos no total. “Os cortes já têm afetado nossa universidade. Não podemos apenas aceitar essa precarização na educação pública”, disse a presidente da associação dos professores da universidade, Maria Suely Soares. As informações são do Metro/Curitiba,
Os reflexos já são vistos nos restaurante universitários – sem carne desde o fim de maio – cortes na pós-graduação e nas bolsas em 50%. Sem verba suficiente para a obra, o novo prédio da Educação Física em construção desde 2009, não deve ser entregue no ano que vem, como previsto. “Nós entendemos que é importante que os professores de uma universidade grande como a nossa façam adesão à greve nacional”, declarou Soares. Em todo o país, já são mais de 40 instituições paralisadas.
Os servidores técnicos, por exemplo, já estão em greve há mais de 2 meses nas 67 instituições federais de ensino superior. Embora a adesão seja parcial no Paraná, o movimento deve ganhar força com a paralisação dos docentes. “Agora, com os professores, que têm impacto direto nas aulas, cresce a pressão ao governo”, comentou a diretora do Sinditest-PR, Carla Cobalchini.
Hoje pela manhã, professores, técnicos e alunos participam de assembleia comunitária na reitoria e parte deve fazer protesto nas ruas ao redor do prédio por volta das 12h.
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