Apesar de alguns ensaios meio velhacos que sempre aparecem na mídia nas antevésperas das reuniões, o Conselho de Política Monetária do Banco Central tomou a decisão correta no dia 17 de março, ao ignorar os estímulos para aumentar a taxa básica de juro. O que se disse depois, sobre não ter sido uma decisão técnica e sim política, é uma coisa um tanto ridícula: há muito pouca técnica nessas decisões, que, de qualquer forma, sempre são decisões políticas, apesar do conjunto de mitos que se criou para convencer os incautos de que existe uma ciência e, com isso, impor algumas crenças aos incautos.
Com a economia brasileira voltando a crescer depois de passar os maus momentos da crise financeira mundial, seria um perfeito absurdo elevar as taxas de juro que, por sinal, continuam no topo do mundo. O argumento de que existe risco de retomada da inflação devido à correção de níveis de salários é falacioso. Não há pressões visíveis que possam levar a uma desestabilização na taxa de inflação.
Trecho de artigo do ex-ministro da Fazenda Delfim Neto, que pode ser lido na íntegra clicando AQUI
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