A prisão de Francisco de Assis Neto, o Kiko, hoje pela Operação Eficiência, colocará a Lava-Jato na poderosa estrutura de comunicação que servia o governo Sérgio Cabral. Com origem na Prefeitura de Caxias, Kiko entrou para o governo em 2007 e, segundo o MPF, começou ali a construir seu gordo patrimônio. Trabalhou até dezembro de 2013 no Palácio Guanabara.
Lotado na Secretaria de Comunicação, Kiko era um dos cabeças da área. Trabalhou ainda na comunicação da campanha de Luiz Fernando Pezão para governador em 2014.
A Lava-Jato rastreou o repasse de R$ 7,7 milhões para Kiko num período de três meses, mas os procuradores conseguiram também identificar que foi a partir de 2007 que ele começou a enriquecer, tornando-se a partir daí dono de diversas empresas, no setor de comunicação, seguros e hotelaria.
Nas planilhas de prestação de contas da organização criminosa, Kiko aparece com os codinomes Zambianke ou Zambi, o que, segundo os procuradores, era uma associação com o cantor Kiko Zambianchi.
Uma quebra de sigilo de e-mails identificou que ele também se valeu do cargo para agilizar um alvará do Corpo de Bombeiros para um de seus hotéis, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
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