Agora é a pressão do mercado, sugestionado pelo PT, da indicação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para vice de Dilma Rousseff (PT) que azedou de vez a relação entre os dois partidos. A declaração do presidente sugerindo que o partido entregasse a Dilma uma lista tríplice de possíveis vices foi lida por alguns como uma tentativa de inflar o nome do titular do Banco Central, o que causou uma imediata reação da cúpula do PMDB.
A própria ministra tem aventado cada vez mais essa possibilidade em encontros com o setor privado. Ao explicar como seria sua política econômica, caso seja eleita, Dilma travou, em uma dessas reuniões, o seguinte diálogo com Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco: "Qual seria sua equipe econômica?", questionou o banqueiro. "Seria essa que está aí. Dizem até que o Meirelles pode ser meu vice", respondeu ela. Surpreso, Moreira Salles insistiu: "E pode, ministra?" E ela: "Pode, uai. E por que não?"
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