Doze deputados do PSL punidos pela Executiva Nacional do partido tiveram suas funções parlamentares suspensas por um ano. A lista inclui dois deputados federais paranaenses: Aline Sleutjes e Filipe Barros. Assim, a bancada foi reduzida de 53 deputados para 41. As informações são do Bem Paraná.
O diretório nacional do PSL decidiu suspender os parlamentares alinhados com o presidente Jair Bolsonaro depois de disputa com o presidente do partido, Luciano Bivar. Em novembro, Bolsonaro deixou a legenda, anunciando a intenção de criar uma nova sigla: a Aliança pelo Brasil. Os deputados suspensos manifestaram a intenção de seguir Bolsonaro no novo partido.
Com a decisão, os parlamentares atingidos perdem o direito de votar e ser votado nas reuniões internas, de ocupar cargos partidários, além da perda das prerrogativas junto à bancada e ao partido, do cargo e função que estejam exercendo em decorrência da representação e da proporcionalidade partidária. A decisão preserva, no entanto, os mandatos dos parlamentares nas presidências e vice-presidências de comissões temporárias e eventual vaga no Conselho de Ética.
Perdas – O PSL também não poderá apresentar alguns requerimentos e emendas aglutinativas nas votações em Plenário. O partido também terá reduzido o número de destaques – tentativas de mudar o texto – que poderá apresentar em plenário. A bancada volta a aumentar assim que acabarem as punições impostas pelo partido. As sanções aplicadas aos deputados Bia Kicis; Carla Zambelli; Alê Maia; Chris Tonietto e ao atual líder do partido, Eduardo Bolsonaro, encontram-se suspensas por decisão judicial.
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