Integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST), do acampamento Herdeiros da Terra de Primeiro de Maio, em Rio Bonito do Iguaçu seguem bloqueando a entrada da prefeitura local. De acordo com a organização do Movimento, cerca de 500 manifestantes participam da ação. Até o meio dia desta terça feira (24), uma nova reunião deve ser realizada entre o prefeito Ademir Fagundes (Gaúcho) e integrantes do movimento.
A ação, que teve início na manhã dessa segunda (23), segue em frente à prefeitura, com a presença de estudantes do acampamento.
Veja pautas solicitadas pelos manifestantes no início do protesto
De acordo com informações da assessoria municipal, a expectativa é que até o meio dia a situação seja resolvida e o acesso à prefeitura seja liberado.
Ainda na noite de ontem, os integrantes do movimento acompanharam a sessão da Câmara de Vereadores de Rio Bonito do Iguaçu, cobrando a aprovação do projeto de lei protocolado pelo governo municipal, para autorizar o início das melhorias.
A demanda de adequação e cascalhamento nas estradas que são linhas escolares do acampamento foi aprovada com unanimidade. O pedido junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) foi protocolado nesta terça feira (24), em Guarapuava. Aguarda-se agora o resultado da reunião entre os manifestantes e o prefeito Ademir Fagundes (Gaúcho).
De acordo com Toni Escobar, integrante da coordenação do Movimento, embora a avaliação da mobilização até o momento seja positiva, algumas questões ainda estão sendo articuladas com as autoridades.
“Seguimos com a mobilização e mantemos a prefeitura fechada. Conseguimos algumas demandas e ajustes de pontos a médio e longo prazo, mas algumas questões que envolvem autoridades superiores estão abertas e estamos buscando essa articulação”.
Segundo Toni, uma sessão extraordinária será realizada na Câmara de Vereadores, às 19h, para a segunda votação do projeto de lei discutido na noite de ontem (23). A votação, posta em regime de urgência, deve permitir o início das melhorias nas estradas de acesso às comunidades do acampamento.
Uma audiência junto ao Ministério Público, em Nova Laranjeiras, também deve ser discutida, para resolver questões que envolvem áreas de assentamento da cidade. Segundo o representante do movimento do MST, a prefeitura deve seguir fechada até a realização da audiência.
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