Bastou o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu (Fundo Iguaçu) contratar um estudo de despoluição visual de Foz do Iguaçu e criação de um novo mobiliário urbano para a cidade, em sintonia com o projeto Cidade Limpa, de São Paulo, e com o que há de mais avançado em termos de comunicação visual nas melhores cidades turísticas, que a Prefeitura Municipal reagiu, pra variar, contra a iniciativa.
Numa articulação comandada pelo secretário de Planejamento, Wádis Benvenutti, saiu às pressas tentando aprovar um projeto que institucionaliza a lambança visual, que faz de Foz do Iguaçu uma das cidades turísticas mais sujas e poluídas do mundo. Wádis (à esquerda, na foto com o prefeito Paulo MacDonald) convocou o Conselho da Cidade, o ConCidade para apresentar a minuta de um projeto de lei que ele chama de “consolidação da legislação de publicidade”.
O projeto da prefeitura regulariza, inclusive, as famigeradas grades para propaganda, instaladas nas esquinas e canteiros das principais ruas e avenidas da cidade. Acifi e Comtur já haviam solicitado a retirada dessas grades, que contrariam as normas de segurança no trânsito do Conselho Nacional de Trânsito – Contran. O assunto vai parar no Ministério Público.
Entidades estudam uma ação civil pública contra a poluição visual patrocinada pelo prefeito Paulo Mac Donald Ghisi e seu secretário Wádis Benvenutti. A instalação de painéis de propaganda às margens do trecho urbano da BR 277, autorizada pela prefeitura, também contraria as normas do Contran. O assunto vai esquentar.