A pressão dos trabalhadores da educação e o avanço da pandemia em Curitiba fizeram o prefeito Rafael Greca e a Secretaria Municipal de Educação (SME) recuarem e suspenderem as aulas presenciais até o dia 6 de abril.
O SISMUC e o SISMMAC estão reivindicando desde o início de fevereiro que o ensino permaneça no formato remoto até que os trabalhadores da educação sejam vacinados e que as unidades sejam adaptadas para receber os alunos. Entretanto, a gestão Greca insistiu no retorno presencial, mesmo com um protocolo insuficiente. O resultado disso foi o aumento do contágio, com denúncias de 54 unidades com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19.
É importante ressaltar que as aulas presenciais nunca deveriam ter sido retomadas com o contágio descontrolado e sem previsão de vacina para os trabalhadores da educação.
Os trabalhadores da educação estão mobilizados e haviam deflagrado greve na assembleia realizada no último sábado (6). Logo mais, às 17h, tem Live com o SISMUC e o SISMMAC para mais esclarecimentos.
Segundo os sindicatos “Nossa luta continua para que sejamos vacinados antes de termos que retornar ao trabalho presencial, em defesa das nossas vidas e também dos estudantes e suas famílias!”
Fonte: Sismuc
Imagem: Divulgação/Seed
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