O Paraná reduziu em 42% o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, de 2008 a 2013. Os números fazem parte de um diagnóstico do trabalho infantil no Brasil apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, ontem (01), em Curitiba.
De acordo com o levantamento, em 2008 havia no Paraná 239.255 crianças e adolescentes, com idades de cinco a 17 anos, trabalhando. Este número caiu para 138.546, cinco anos depois. O balanço não inclui situações de aprendizado para adolescentes de 14 e 15 anos e nem o trabalho com carteira assinada e, também, de aprendizado para meninos e meninas de 16 e 17 anos.
Para a secretária da Família e Desenvolvimento Social, Letícia Raymundo, a redução do trabalho infantil no Estado é resultado de todo o esforço que vem sendo feito pelo Governo do Paraná para erradicar o trabalho infantil. “Desenvolvemos campanhas para sensibilizar as pessoas sobre os efeitos nocivos do trabalho infantil, para mostrar a importância da escolarização e da qualificação do adolescente, além de investirmos na capacitação, apoio técnico e monitoramento aos municípios”, explicou.
Entre as ações desenvolvidas pelo Estado há, ainda, a elaboração de estudo e diagnóstico sobre o trabalho infantil para municiar os municípios com informações.
Atualmente, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) trabalha na atualização do Mapa do Trabalho Infanto juvenil no Estado do Paraná e na aplicação de uma pesquisa exclusiva sobre as piores formas de trabalho infantil, conforme está previsto no Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná.
Os casos de trabalho infantil encontrados no Paraná são registrados no Cadastro Único, do Ministério do Desenvolvimento Social, e devem ser atendidos pelos serviços socioassistenciais ofertados pelos municípios.
O Encontro Intersetorial das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) da Região Sul, que tem o Governo do Estado e a Prefeitura de Curitiba como parceiros, reúne representantes da área de assistência social do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Deixe um comentário