“Como o reajuste pode ser liberado em qualquer época do ano, em Curitiba, por exemplo, o prefeito optou em negociar o aumento após as eleições. O que não aconteceu em Maringá. Por isso nosso valor de R$ 2,00 é maior que em Curitiba, mas quando lá subir vai ficar mais alto que aqui”, esclareceu Silvio Barros, prefeito de Maringá, amigo de Beto Richa, líder do PP – partido aliado do tucano de Curitiba.
O preço da tarifa do transporte coletivo se tornou um dos principais temas da eleição na cidade de Maringá, mas a discussão revelou uma artimanha do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB).
Candidato à reeleição, o atual prefeito de Maringá, Silvio Barros – do PP, partido aliado dos tucanos em Curitiba – entregou no seu programa de rádio e tevê o acordo de Beto Richa com as concessionárias do transporte coletivo para aumentar a passagem de ônibus após a eleição de outubro.
“Muitas pessoas alegam que a tarifa de Maringá é a maior do Paraná, ou a maior do Brasil, e que está acima de Curitiba. Isso não é verdade”, diz a nota do prefeito Silvio Barros, amigo de Beto Richa e um dos principais dirigentes do PP no Paraná.
“Como o reajuste pode ser liberado em qualquer época do ano, em Curitiba, por exemplo, o prefeito optou em negociar o aumento após as eleições. O que não aconteceu em Maringá. Por isso nosso valor de R$ 2,00 é maior que em Curitiba, mas quando lá subir vai ficar mais alto que aqui”, esclareceu Silvio Barros.
Das caixas pretas que o prefeito Beto Richa tenta empurrar para debaixo do tapete, é do transporte coletivo. “São R$ 700 milhões por ano na câmara de compensação do transporte coletivo e não sabemos como é feito o cálculo da tarifa do ônibus, como são pagas as empresas”, diz o candidato a prefeito do PMDB, Carlos Moreira (15).