A indefinição do nome do novo chefe do Executivo de Nova América da Colina tem incomodado os moradores do município. No último domingo (20), mais de duas mil pessoas saíram às ruas da cidade, em uma manifestação pacífica, pedindo a permanência do prefeito Ernesto Alexandre Basso (PSDB). As informações são de Marcos André de Brito na Folha de Londrina.
Com faixas e cartazes, os manifestantes se concentraram na praça ao lado da Igreja Matriz para pedir que a Justiça Eleitoral mantenha o resultado das eleições realizadas no dia 2 de outubro, quando o atual prefeito recebeu 2.122 votos, contra 452 do segundo colocado, mas sua candidatura foi cassada pela Justiça Eleitoral.
Durante o movimento, lideranças regionais e populares destacaram a administração do atual prefeito, que consideram uma das melhores dos últimos 50 anos. Os organizadores recolheram a assinatura e o número do título de eleitor dos participantes para ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) como forma de apoio à reeleição de Alexandre Basso. “Não votei em branco, muito menos nulo, queremos nossos votos”, destacava uma das faixas colocados no protesto organizado pelos próprios populares.
As impugnações ao registro de candidatura de Basso foram propostas pelo Ministério Público Eleitoral e pela Coligação Coragem E Liberdade, formada pelos partidos PSC, PPS, PEN, e PSD com fundamento na desaprovação das contas do candidato no ano de 2001 quando presidia a Câmara Municipal e contratou sem licitação um escritório de Advocacia e de condenação por ato doloso de improbidade administrativa em ação civil pública.
Basso afirmou na sua defesa que o valor da contratação ocorreu abaixo do valor de mercado e o serviço contratado foi totalmente prestado. Os votos obtidos pelo candidato foram considerados como nulos ou anulados pela Justiça Eleitoral, o que correspondeu a 69% dos votos válidos no município.
Conforme apurou a reportagem, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manteve a decisão de primeiro grau que indeferiu a candidatura de Basso. Ele ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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