Lucas Sarzi
Paraná Online
Os moradores do Campo de Santana, em Curitiba, bloquearam hoje por três horas um trecho da BR-116. Eles protestavam contra o bloqueio do retorno que existia na rodovia, na altura da rua Vereador Ângelo Burbello. O protesto foi acompanhado pela PRF, que também negociou a liberação da rodovia. As filas de veículos chegaram a quase 10 km da rodovia que liga Curitiba a Fazenda Rio Grande. Segundo os moradores, o bloqueio do retorno dificulta para o trânsito e também para os pedestres, que usavam o trecho para passagem.
O próximo retorno fica a oito quilômetros do local e o fechamento dividiu o bairro em duas partes. Para os moradores, a solução seria a construção de uma trincheira na rodovia, mas isso de acordo com os moradores, não foi cogitado pela empresa Auto Pista Litoral Sul, concessionaria que administra o trecho. Como forma de aliviar o problema dos moradores, a promessa era de deixar o retorno funcionando. “Só promessa, disseram que não fechariam o retorno e ele foi fechado. Agora acreditamos em quem?”, disse Otavio Pereira, um dos moradores e manifestantes.
Segundo a Auto Pista Planalto Sul, concessionária que administra o trecho, o Ippuc e a Comec assinaram um protocolo com intenções entre os órgãos e a concessionária. Neste documento, todos se comprometiam a construir uma trincheira no quilômetro 116 na Rua Vereador Ângelo Burbelo. Além disso, estava previsto um trevo em desnível nas proximidades, na Rua Jorge Tortato, já no quilômetro 122. O detalhe é que, segundo a concessionária, o protocolo venceu em novembro do ano passado e até o momento as obras não começaram.
A concessionária disse ainda que o retorno da Rua Vereador Ângelo Burbello foi aberto depois da reunião entre empresários, Ippuc e Prefeitura de Curitiba, mas foi fechado pela Polícia Rodoviária Federal na manhã do dia 26 de fevereiro. A intenção da PRF era evitar acidentes e desafogar o trânsito na região. Para diminuir o transtorno a Auto Pista Planalto Sul executa provisoriamente dois retornos em nível, no km 119,4 e no km 123,2, com término previsto para maio.
A reportagem da Tribuna entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ippuc, mas não foi atendida. Já a Comec confirmou que o projeto está pronto, mas que precisa de recursos financeiros para a conclusão e começo das obras.
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