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Político tradicional já era: maioria dos eleitores quer candidato novo em 2018

A classe política está realmente em descrédito com a população no Brasil. Levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que 59,4% dos brasileiros preferem votar em um candidato novo, mesmo que não seja conhecido em 2018. Apenas 34,4% dos eleitores disseram preferir um candidato com experiência política, entre as lideranças já conhecidas. As informações são de Kelli Kadanus na Gazeta do Povo.

A mesma pesquisa mostra, ainda, que o eleitor deve ser exigente com quem tiver o nome envolvido em escândalos de corrupção. Pelo menos 73% dos brasileiros garantem que não votariam em um candidato mencionado na Lava Jato, mesmo que a Justiça ainda não tenha demonstrado que ele é culpado.

Outros 14% dos brasileiros disseram estar dispostos a votar em candidatos mencionados na operação, 11,3% disseram que talvez votariam nesses candidatos e 1,3% não soube responder ou preferiu não opinar.

A pesquisa também mostra um alto grau de rejeição aos “políticos profissionais”. O que tem maior ojeriza do eleitorado é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: 54% dos brasileiros disseram que não votariam no petista de jeito nenhum. Em seguida aparece o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 47,2% de rejeição, seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), rejeitado por 45,9% dos brasileiros. O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tem 36,8% de rejeição dos eleitores brasileiros.

Avaliação do governo

A Paraná Pesquisas também mostrou que os brasileiros não estão satisfeitos com o governo do presidente Michel Temer (PMDB): 85% dos eleitores desaprovam o governo. Apenas 12,7% dos brasileiros aprovam a gestão de Temer e 2,3% não sabem ou não opinaram.

Além disso, 75,2% dos brasileiros classificam a gestão de Temer como ruim ou péssima; 17,1% consideram regular e apenas 6,2% classificam a administração como boa ou ótima.

Dados técnicos

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de setembro de 2017, em todo o território nacional. Foram ouvidos 2040 eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos e o grau de confiança atinge 95%.