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Policiais federais param por 3 dias

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Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal iniciaram hoje uma paralisação de 72 horas. Os serviços emergenciais como a emissão de passaportes e o controle alfandegário serão mantidos por apenas 30% do efetivo. A ação faz parte de uma série que começou no mês de fevereiro, a primeira de 24 horas, no dia 11, e a segunda de 48 horas, nos dias 25 e 26. A categoria ameaça entrar em greve. As informações são do G1 Paraná.

Em Foz do Iguaçu e Guaíra, além de melhores condições de trabalho, aumento do efetivo e fim do controle político nas investigações, os servidores reivindicam a regulamentação da lei que cria o adicional de fronteira. Conforme a lei, agentes de órgãos que atuam nestes pontos do país terão o direito de receber R$ 91 para cada jornada de oito horas trabalhadas. Para que o benefício passe a valer, é preciso definir, entre outros, quais órgãos e regiões serão abrangidos.

No dia 26 de fevereiro, representantes da PF, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e dos ministérios do Trabalho e da Agricultura instalaram um ‘indenizômetro’ na Ponte da Amizade, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A espécie de placar marca há quantos dias a lei publicada no dia 2 de setembro de 2013 aguarda regulamentação.

A Fenapef aponta ainda que servidores sem experiência operacional estão sendo indicados por “critérios políticos” para planejarem e coordenarem a segurança da Copa do Mundo de 2014 e pede que sejam substituídos por profissionais mais experientes. “Estão querendo também passar para o Exército esta incumbência que é típica da PF. A diferença no preparo entre os dois é muito grande”, comentou o representante do Sindicato dos Policiais Federais em Foz do Iguaçu, Luís Eduardo Vilar.

Durante a mobilização que pede “segurança pública padrão Fifa” – com reforço permanente e não apenas durante o Mundial de Futebol – não haverá protestos nas delegacias da região. Grupos de policiais de algumas como Curitiba, Ponta Grossa e Paranaguá devem seguir para Brasília, onde na quarta-feira (12) engrossarão a “Marcha dos Elefantes”, ato em alusão à burocracia e a interferência política nas ações da PF.