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Pochmann acompanha Lula em cúpula no Chile; debate em Curitiba é adiado

Pochmann acompanha Lula em cúpula no Chile; debate em Curitiba é adiado

O debate marcado para a tarde desta sexta-feira (27/3) em Curitiba sobre os desafios do Brasil diante da crise mundial foi adiado. Motivo: o economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), irá participar da Cúpula de Líderes Progressistas em Viña del Mar, no Chile.

O presidente Lula convocou ontem (24/3) Pochmann a acompanhá-lo durante a cúpula, da qual também participarão, entre outros, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, o premiê britânico Gordon Brown, o primeiro-ministro espanhol José Luis Zapatero e o vice-presidente norte-americano Joe Biden.

A Cúpula de Líderes Progressistas, que será aberta na sexta-feira pela presidente chilena Michelle Bachelet e prossegue no fim de semana, irá debater os melhores instrumentos para os países enfrentarem a crise.

O debate com Marcio Pochmann em Curitiba será remarcado. A nova data será divulgada em breve pela organização do evento, formada pela Democracia Socialista (DS), e pelos mandados do deputado federal Dr. Rosinha, do deputado estadual Professor Lemos e das vereadoras Professora Josete (Curitiba) e Professora Lirani (Fazenda Rio Grande).

Livro –  Além de participar do debate, Pochmann também pretende lançar seu novo livro quando vier a Curitiba, intitulado "Qual Desenvolvimento? -Oportunidades e Dificuldades do Brasil Contemporâneo", recém-publicado pela editora Publisher Brasil. Com 167 páginas, o livro custa R$ 32.
 
"A sociedade da nova economia está em construção, permeada por doenças profissionais depressivas, pela solidão e pela devastadora crise de sociabilidade", escreve Pochmann no capítulo de abertura do livro. "Somente uma nova agenda civilizatória poderá fazer as pazes com os avanços materiais do século XXI."
 
Na obra, Marcio Pochmann cita um conjunto de cinco potencialidades do Brasil hoje: 1) ênfase à integração supranacional; 2) consolidação da democracia; 3) expansão da economia após mais de duas décadas de desempenho pífio; 4) vanguarda em questões ambientais como o uso do álcool como combustível; e 5) inclusão social.
 
"A ampliação da educação de qualidade, acompanhada do alargamento das bases de inclusão social, é um ponto crucial dentro de uma nova agenda civilizadora para o conjunto dos brasileiros, assim como a associação da maior produtividade na economia à elevação do tempo sociável do conhecimento", aponta o autor.