Não teve jeito. O PMN reuniu a cúpula no final de semana em São Paulo e disse não ao PPS, que pretendia uma fusão das duas legendas. Com isto, fica inviabilizada a formação do MD – Mobilização Democrática, pudendo inclusive sepultar a pretensão do ex-governador de São Paulo, José Serra, de ser novamente candidato à Presidência da República.
As informações foram veiculadas nesta segunda-feira (29) pelo jornal “O Globo”. A presidente em exercício do PMN, Telma Ribeiro, afirmou que a legenda não quer ficar refém à espera de que políticos com mandato ou não decidam se vão para o MD, como é o caso de Serra.
Telma Ribeiro disse que o “timing” do PMN e do PPS estão diferentes e que desavenças para decidir sobre cargos nos diretórios regionais da nova legenda também influenciaram na decisão.
Segundo ela, caso o MD fosse criado, ele não poderia ficar refém de coisa alguma, inclusive de uma possível ida de Serra, reportou o jornal.
“Partido não é restaurante que você monta e espera os fregueses. Você constrói o partido com os objetivos que justificam as pessoas irem para aquele partido. Não porque A ou B podem ir”, afirmou.
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