O presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), quer marcar para a próxima semana reunião da executiva do partido para fechar questão em relação a reforma da Previdência, adianta a coluna Painel da Folha de S. Paulo desta sexta-feira, 12.Um dos enquadráveis é o senador Roberto Requião (PR) que dia sim e outro também ataca as reformas de Michel Temer, em especial, da previdência. Os outros quatro parlamentares paranaenses do partido – Hermes Parcianello, João Arruda, Rodrigo Rocha Loures e Sergio Souza -, estão convencidos em seguir junto a decisão do partido.
O ministro Osmar Serraglio (Justiça) não vai precisar ser exonerado para votar em favor. O suplente Rocha Loures, amigo pessoal de Temer, já está alinhado com as mudanças.
A medida do PMDB pelo voto unido, segundo a Folha de S. Paulo, é o primeiro passo da articulação do governo para que as principais siglas da base aliada, como PSDB e DEM, anunciem juntas uma determinação formal de voto a favor das novas regras de aposentadoria.
A questão é controversa no PMDB, que não tem tradição de determinar o voto de seus filiados. O código de ética do partido prevê a expulsão de desobedientes nesses casos. Provável caso de Requião.
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