O PMDB oficiou ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) pedindo a devolução das caixas pretas do prefeito Beto Richa (PSDB), apreendidas no último sábado (30) na Boca Maldita de Curitiba. “O povo de Curitiba precisa saber o que estão dentro dessas caixas pretas que o prefeito tenta esconder. E nada mais do que a Boca Maldita, as praças e as ruas de Curitiba para mostrá-las”, disse o presidente do PMDB, Doático Santos, candidato à vereador pelo número 15.015.
O PMDB oficiou ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) pedindo a devolução das caixas pretas do prefeito Beto Richa (PSDB), apreendidas no último sábado (30) na Boca Maldita de Curitiba. “O povo de Curitiba precisa saber o que estão dentro dessas caixas pretas que o prefeito tenta esconder. E nada mais do que a Boca Maldita, as praças e as ruas de Curitiba para mostrá-las”, disse o presidente do PMDB, Doático Santos, candidato à vereador pelo número 15.015.
Até agora já apareceram nove caixas pretas do prefeito com fortes suspeitas de malversação do dinheiro público, falta de transparência, além de outras maracutaias.
Das nove caixas pretas, duas estão na Urbs (Urbanização de Curitiba S/A). São as do transporte coletivo e da indústria da multa. São R$ 700 milhões na câmara de compensação do transporte coletivo sem que se saiba como é feito o cálculo da tarifa do ônibus, como são pagas as empresas. E a caixa-preta das multas. São R$ 120 milhões arrecadados e sem o menor controle.
No lixo há duas caixas pretas. A do lixo reciclável que vendido ao Instituto Pró-Cidadania de Curitiba – órgão Fundação de Ação Social (FAS) e que não presta contas a ninguém. A outra caixa-preta é do lixo coletado. São R$ 75 milhões por ano. Ninguém presta informações sobre qual é a tonelagem que coletada, como é feita a licitação para as empresas que vão coletar este lixo.
As outras três caixas pretas já consumiram R$ 680 milhões: locação de veículos (R$ 172 milhões), Instituto Curitiba de Informática (R$ 280 milhões) e propaganda (R$ 128 milhões).
A outra caixa-preta é a da propaganda. A prefeitura a gastou R$ 128 milhões em quatro anos. Tem ainda a caixa-preta dos cargos comissionados. São quase quatro mil e ninguém presta contas de como é dado estes cargos. E ainda caixa preta da Cohab que virou um cabine de emprego e comercializa lotes superfaturados.