A presidente Dilma Rousseff sofreu ontem a primeira derrota no embate na Câmara dos Deputado. Liderados pelo PMDB, por 267 votos e 28 contra, além de 15 abstenções, os deputados aprovaram a criação de uma comissão externa para acompanhar as investigações de irregularidades envolvendo a Petrobras. As informações são da Folha de S. Paulo.
Se uniram ao PMDB no “blocão” PP, Pros, PTB, PDT, PR, PSC e Solidariedade. A decisão do grupo de aplicar derrotas a Dilma pode resultar na derrubada do projeto do Marco Civil da Internet, sensível à presidente. O líder da bancada peemedebista, Eduardo Cunha (RJ) é visto pelo Planalto como o principal “adversário” a ser combatido. À tarde, ele recebeu apoio de cerca de 50 dos 75 deputados da sigla, em reunião da bancada.
Hoje o “blocão” promete aprovar a convocação do ministro Arthur Chioro (Saúde) para responder aos questionamentos da oposição ao Mais Médicos, vitrine eleitoral de Dilma. Apesar da vice-presidência, cinco ministérios, além de vários cargos federais, o PMDB deu início ao mais recente embate com o governo por divergir da reforma ministerial.
Tendo à frente a bancada da Câmara, o partido apresentou nomes não aceitos por Dilma, que ofereceu opções recusadas pelos deputados. Juntam-se a esse impasse a já antiga irritação dos peemedebistas com a liberação de verbas federais para as obras que apadrinharam, além dos embates com o PT na montagem das candidaturas nos Estados.
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