DA FOLHA DE SÃO PAULO:
Apresentando-se como "o candidato do Twitter e da juventude", Plínio de Arruda Sampaio, 80, defendeu ontem o direito de aborto, a união entre pessoas do mesmo sexo e a legalização de "drogas culturais como a maconha". Propôs ainda a extinção do Senado -um "valhacouto das oligarquias".
A uma plateia de 250 jovens durante debate na PUC-RJ, Plínio questionou: "Que mal faz um baseado?" E respondeu: "Maconha faz mal para quem tem distúrbios psíquicos de fuga porque leva ao consumo de drogas mais fortes, como crack e cocaína. Mas esta pessoa precisa de tratamento médico. Drogas culturais -a maconha assim como a bebida (alcoólica)- devem ser não só liberadas como legalizadas."
Plínio lembrou suas raízes católicas e disse que pessoalmente entendia que a vida começa no instante da concepção, mas defendeu o direito ao aborto: "Não é só legalizar. Se a mulher tiver consciência do ato e de suas causas, não estiver sendo pressionada por ninguém, deve ter direito de fazer o aborto em hospital público".
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