Virou novela o plebiscito sobre a reforma política proposto pela presidente Dilma Rousseff. E o desfecho ninguém sabe o que vai dar. Sem consenso nem entre os partidos base aliada, a consulta popular já causa bate-cabeça até na cúpula do governo. A principal divergência é sobre quando e como deve ser feita a consulta.
Ontem, depois de reunião com líderes partidários, o vice-presidente Michel Temer declarou não haver tempo hábil para fazer o plebiscito ainda neste ano de modo que as regras entrem em vigor já nas eleições de 2014. Temes chegou a admitir, inclusive, que caso o congresso se incumbisse de promover a reforma, o plebiscito não aconteceria.
Mais tarde, porém, o vice-presidente divulgou nota afirmando que o governo mantém o compromisso de consultar a população sobre o tema e que o ideal seria que as mudanças já valessem no ano que vem.
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