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Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu mobiliza trade turístico

Cataratas do Iguaçu

Foi assinado na terça-feira (17) o documento que reitera o pedido de revisão do Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu. A iniciativa, que foi fruto de uma reunião realizada em Brasília e na qual a Abav Nacional esteve representada por Felipe Gonzalez, vice-presidente da ABAV-PR e ex-Secretário de Turismo de Foz do Iguaçu (PR), representa a preocupação das entidades que atuam no setor de viagens e turismo com a repercussão provocada pela Portaria 163, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Aprovada em março deste ano, vetou a entrada e a circulação de táxis e veículos de turismo no Parque a partir do dia 29 de dezembro, anotou o portal Mercado e Eventos.

A petição reitera o pedido de suspensão da portaria, uma vez que reduzirá a demanda de serviços de transporte de turistas, o que resultará em desemprego, perdas econômicas e inadimplência.

Além disso, a portaria representa enorme prejuízo para as agências de turismo, tendo em vista que aproximadamente 20% dos visitantes do Parque preferem ser transportados por empresas especializadas em turismo receptivo – são 115 agências em atividade no destino, que abriga uma das sete maravilhas mundiais da natureza.

O documento também ressalta Foz do Iguaçu como um dos principais destinos nacionais e cuja importância será realçada em 2014 e 2016 devido à realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Por este motivo, é preciso ampliar os investimentos direcionados ao atendimento qualificado e diferenciado para superar as expectativas dos grupos de turistas que apresentam exigências e particularidades. Exemplo: estrangeiros, público infantil, idosos, portadores de necessidades especiais, entre outros.

O requerimento expressa ainda que a medida poderá resultar em redução da atividade econômica e na consequente demissão de profissionais dos setores de hotelaria e gastronomia, que hoje respondem por mais de 8.500 empregos diretos. Do mesmo modo, pode acarretar perda de competitividade turística do destino brasileiro frente ao lado argentino do Parque das Cataratas e consequente evasão de divisas.