Após a dupla paranaense Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) abafar o caso Rosemary Noronha, o Palácio do Planalto exonerou o ex-secretário de Controle Interno da Presidência, Jerri Eddie Xavier Coelho. O motivo: Jerri Coelho questionou a atuação da Casa Civil no caso.
Segundo a CGU, Jerri Coellho, servidor de carreira, foi determinante para que as denúncias contra Rosemary fossem à frente. Sua exoneração, quatro dias antes de a CGU oficializar a demissão de Rosemary, ocorreu em edição extra do Diário Oficial da União, o que causou estranheza de entidades ligadas ao combate à corrupção.
“O Jerri vinha fazendo um trabalho muito bom, reconhecido na Secretaria de Controle Interno da Presidência, e nós fomos surpreendidos com a saída dele que ocorreu em uma edição extra do Diário Oficial. Porque se é em edição extra, é para não chamar a atenção”, disse Rudinei Marques, presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle.
O Planalto negou que o afastamento de Jerri tenha a ver com a pressões que ele teria feito para dar andamento ao Caso Rosemary. Segundo o ministro Gilberto Carvalho, informou que o servidor formalizou questionamentos “sem respeito a hierarquia”, o que seria “inoportuno”, “equivocado” e expôs o ministro.
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