O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje o resultado do PIB do primeiro trimestre de 2021, que mesmo em meio à economia conturbada pela pandemia da COVID-19 apresentou alta.
Apresentando taxas positivas no setor da agropecuária, indústria e serviços, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2021 (comparado ao quarto trimestre de 2020), de acordo com o IBGE.
Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2021 totalizou R$ 2,048 trilhões, sendo R$ 1,753 trilhão referente ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 294,7 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Os números confirmaram que a economia brasileira iniciou o ano em expansão, mas com desaceleração em seu ritmo de expansão, após avanço de 3,2% no 4º trimestre de 2020.
Os setores que se destacaram mencionados acima, obtiveram alta em sua porcentagem. A agropecuária apresentou alta de 5,7%, indústria 0,7% e serviços 0,4%.
“Com o resultado do primeiro trimestre, o PIB voltou ao patamar do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, mas ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, alcançado no primeiro trimestre de 2014”, destacou o IBGE citado pelo G1.
A indústria e os serviços em destaque foram impulsionados por setores internos, os quais o instituto revelou em detalhes de que forma adicionaram ao resultado positivo do aumento do PIB.
Na indústria, o que estimulou sua alta foi o avanço das indústrias extrativas 3,2%, da construção 2,1% e da eletricidade e gás, água, esgoto, em atividades de gestão de resíduos 0,9%.
Nos serviços, o que conduziu o progresso foi o transporte, armazenagem e correio (3,6%), intermediação financeira e seguros 1,7%, informação e comunicação 1,4%, comércio 1,2%, atividades imobiliárias 1,0% e outros serviços 0,1%.
A única queda apresentada no âmbito dos serviços foi na administração, saúde e educação pública, que teve uma baixa de -0,6%.
Mesmo com as imprecisões geradas pelo atual momento da pandemia, os indicadores econômicos surpreenderam de forma positiva nos últimos meses.
Ainda para esse ano, a estimativa do Ministério da Economia é que o PIB brasileiro tenha um aumento de de 3,5%. Porém, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) acredita em uma meta maior, revelando um total de crescimento de 3,7% para o Brasil. Mesmo assim o OCDE declarou que o pais deverá crescer menos que média mundial.
Deixe um comentário