Foi protocolado na última sexta-feira, prazo limite, o agravo regimental da coligação Maringá de Toda a Nossa Gente contra a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que deferiu o registro da candidatura de Roberto Pupin à prefeitura.
Desta vez, o Ministério Público Eleitoral, que no terceiro grau é a Procuradoria Eleitoral (PGE), não acompanha o recurso. Munição para os azuis alimentarem a versão de que “o PT quer tirar a candidatura de Pupin no Tapetão”, como vem sendo espalhado pelos bairros, informa O Diário.
Aliás, o PSB, que também estava no recurso original, também ficou de fora dessa. Depois da publicação, o agravo volta para o ministro relator, que prepara o seu voto. Depois disso, o processo segue para o ministro revisor e, só depois, é agendada a data para o julgamento.
Muito pouco provável que ele aconteça antes do dia 28, dia do segundo turno das eleições, embora a ministra presidente do TSE, Carmem Lúcia, preveja um “esforço concentrado” para limpar a pauta antes das eleições.
O problema para os vermelhos é que mais de 95% dos agravos regimentais têm sido rejeitados pela Corte. E em esforço concentrado, a média deve aumentar. Sem tempo suficiente para aprofundar a discussão sobre os temas levantados, os ministros tendem a acompanhar, nestes momentos, os votos dos relatores.