A Folha de S. Paulo levanta hoje a lebre. Preso sob suspeita de destruir documentos e obstruir investigação da Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa teve pedido de liberdade negado ontem pela Justiça Federal e foi transferido para Curitiba. Sua transferência é eivada de suspeitas da ligações com o petismo no Paraná. “Quem é pai da criança?”, e “pra quem, ele servia?, foram as perguntas que correram solta hoje nos debates da Boca Maldita de Curitiba.
Além de ser alvo da operação da PF Lava a Jato, que apura porque Costa recebeu de um doleiro uma Land Rover comprada no ano passado por R$ 250 mil, ele é também investigado pelo Ministério Público Federal por participação na compra de uma refinaria em Pasadena (EUA) pela Petrobras em 2006. Costa foi preso na quinta no Rio, após parentes dele serem filmados recolhendo documentos. Por meio de nota, seu advogado Fernando Augusto Fernandes informou que irá recorrer ao STJ para libertá-lo.
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