Os deputados federais do PT não admitem e publicamente soltam até notas desairosas, mas já correm atrás dos prefeitos e esquemas eleitorais que garantiram 151.769 votos para André Vargas em 2010. Zeca Dirceu, Assis do Couto e Enio Verri são os mais apressados, disparam telefonemas e enviam assessores aos municípios da base de Vargas. Até Dr. Rosinha está repesando e deve disputar a reeleição. Dirceu e Verri querem passar da casa dos 200 mil votos e se candidatar a senador nas eleições de 2018.
A renúncia de Vargas provoca mudanças não apenas na coordenação de campanha de Gleisi Hoffmann, candidata ao governo, mas atinge as dobradas petistas. Dos atuais sete deputados petistas – Enio Verri, Tadeu Veneri, Toninho Wandscheer, Professor Lemos, Luciana Rafgnin, Péricles de Mello e Elton Welter – que dobraram e tiveram campanha financiadas por Vargas, apenas Verri será candidato à deputado federal e já adianta priorizar as dobradas com os seis deputados da bancada petista na Alep.
O PT também incentivou vereadores a sair a deputado estadual para dobrar com Vargas. São os casos da vereadora de Londrina Lenir de Assis, e Anice Ghouzaiu, vereadora de Foz do Iguaçu. As duas já procuram outros deputados para dobrar na campanha de outubro. A situação parecida vive vários pré-candidatos com quem Vargas já havia articulado dobradinhas.