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Pessuti prestigia diplomação dos eleitos no pleito 2010

Pessuti prestigia diplomação dos eleitos no pleito 2010

O governador Orlando Pessuti (PMDB) participou da cerimônia de diplomação dos deputados, senadores e governador eleito no pleito de 2010 nesta sexta-feira (17). O evento foi realizado no Teatro da Universidade Positivo (Unicenp) em Curitiba, e reuniu centenas de pessoas entre familiares dos eleitos, suplentes e assessores dos parlamentares que já exercem mandato.

Foram diplomados os 54 deputados estaduais, 30 federais, cinco suplentes de cada coligação, dois senadores da república e dois suplentes de cada, o vice-governador Flávio Arns e o governador Beto Richa (PSDB).

Presidida pela presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) desembargadora Regina Portes, a solenidade também prestou uma homenagem ao mais antigo mesário do Brasil, o curitibano José Carlos Melo Rocha (79), que a 60 trabalha em todas as eleições, tendo participado de 48 pleitos.

Final de mandato – Após o evento, Pessuti informou que a prioridade para as duas semanas que faltam para conclusão de seu mandato, que encerra-se no dia 31 de dezembro, é ajustar o pagamento dos salários dos servidores e fazer os ajustes financeiro/ administrativo de todas as secretarias. “Entregaremos tudo em ordem, no dia primeiro, para o novo governador”, disse.

O governador Pessuti também avaliou os nove meses de mandato exercidos desde o dia primeiro de abril deste ano. Segundo ele, o período foi de conquistas importantes para a população. “Deixo o legado de quem governou com firmeza e determinação, porém com alegria e harmonia, de alguém que procurou trabalhar intensamente, mesmo que por nove meses, para melhorar a vida dos paranaenses”, disse.

Futuro – Demonstrando desprendimento, mesmo após ter ocupado cargos públicos nos últimos 27 anos – com cinco mandatos de deputado estadual e dois de vice-governador e posteriormente governador –, Pessuti afirmou que a partir de primeiro de janeiro tem endereço certo para trabalhar. “O meu endereço é a Rua das Bandeiras, onde fica o Instituto Emater, onde tenho o meu posto de trabalho conquistado há 31 anos através de um concurso público”, disse.

“Quanto a outras funções e atribuições, depende da Dilma e do Temer que vão ver se nos levam para Brasília ou se contam com nosso trabalho aqui no Paraná. Tivemos muitas conversas mas não definimos nada ainda e não queremos apressar nada. Não existe sangria desatada e o importante é ter da Dilma e do Temer um trabalho melhor ainda que fez o nosso presidente Lula” afirmou o governador.

Sobre a futura administração do Paraná, Pessuti disse que manterá sua coerência em prol da população, mesmo sendo eles de partidos adversários. “Eu continuarei trabalhando em favor do Paraná e, no que depender de mim, para que o nosso Estado seja bem administrado pelo Beto Richa, ele poderá contar com nosso apoio”, disse. Pessuti explicou ainda que se entender que as ações do governo não contemplam os interesses do povo do Paraná poderá ser oposição.

“Sempre que precisei do Beto Richa ele me apoiou, mas quando foi necessário ele fez oposição. Do mesmo jeito que fui tratado pelo Beto ele será tratado sem revanchismo, com tranqüilidade e harmonia até mesmo porque somos amigos a mais de 40 anos”, ponderou.

Palácio – Neste sábado (18), o governador Pessuti comanda a reinauguração do Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, inaugurado em 1954 e que passou pela primeira e grande reforma.

Pontualmente a meia noite, o governador fará a retirada da faixa que está cobrindo a fachada do prédio. Uma grande festa popular antecede a entrega do Prédio, com show da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.

A festa, que comemora também os 157 anos da emancipação política do estado, terá início às 17 horas com uma missa, celebrada pelo Arcebispo Dom Moacyr Vitti, seguida dos shows do padre Reginaldo Manzotti e da dupla Willian e Renan. Para o encerramento das festividades está programado um show de fogos de artifício.A festa de reinauguração é organizada pelo Governo do Paraná, com o patrocínio do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e de empresas privadas.