Por Rosli ABrão, no Hora H:
O governador Orlando Pessuti negou nesta quarta-feira que esteja numa "cruzada" contra os remanescentes do governo de Roberto Requião. Que tenha uma lista de nomes a demitir. Disse que nunca foi nem será vingativo. Que suas ações não são pautadas nem pelo ódio nem pela vingança. No entanto, Pessuti confirmou que pediu o cargo à presidente do Provopar, Lúcia Requião, irmã do ex-governador. Justificou dizendo que tradicionalmente, na política do Paraná, o cargo é ocupado pela primeira-dama do Estado.
Ao passar o cargo de governador ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Carlos Hoffmann, Pessuti disse que por 90 dias esperou que Lúcia Requião entregasse o cargo, mas como ela não o fez, pediu.
Para Pessuti, mesmo que o Provopar seja uma Oscip, portanto, com cargo eletivo, esperava que Lúcia Requião pusesse o cargo à disposição. O governador negou que tenha feito ameaças, que se Lúcia não deixar o cargo vai "esvaziar" o Provopar.
— Não faço ameaça, eu executo, disse.
Pessuti confirmou a saída do tenente-coronel Washington Alves da Rocha da chefia da Casa Militar, que passa às mãos do coronel Aurélio Chaves; do presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, que passa o cargo para o economista Neuroci Frizzo, de Toledo (Pessuti nomeou também os novos diretores Técnico, Mauro Fortes Carneiro, e Administrativo Financeiro, José Carlos Mendes).
No que avalia como um remanejamento, Pessuti nomeou José Maria Correia para a Secretaria de Assuntos Estratégicos. Seu atual ocupante, Nizan pereira, passa a ocupar a Secretaria Especial de Direitos Humanos. (Leia mais)
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