Veja só como funcionam as coisas na política nativa. O ex-governador Orlando Pessuti, do PMDB, botou o time em campo para não ficar refém da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), que pode ver naufragar sua candidatura ao Governo do Estado, devido sua proximidade ao ex-prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski, preso por estupro de vulneráveis – menores de 14 anos.
Pessuti pegou a tiracolo o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB), e foi ter com o ex-senador e vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias (PDT). A intenção do ex-governador é filiar Osmar no PMDB e lançá-lo em uma nova candidatura ao Governo do Estado.
Diante do convite, e tentando não se queimar com Gleisi, Osmar não disse sim, nem não. Afirmou apenas que ficou “lisonjeado”. O problema do pedetista é o histórico recente de fracasso nas urnas. Em 2006 perdeu para o senador Roberto Requião (PMDB) e em 2010 para o atual governador Beto Richa (PSDB).
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