O ex-goovernador Orlando Pessuti vai esperar só até fevereiro para a direção nacional do PMDB afastar o senador Roberto Requião do comando estadual do partido. Pessuti espera essa decisão e caso ela não se confirne, ele e seu grupo deve se filiar em outra sigla.
Nesta sexta-feira, 24, ao jornalista Rogério Galindo, na Gazeta do Povo, Pessuti relatou as diferenças e agruras da convivência com Requião nos últimos sete anos. “Não temos nenhuma relação de amizade, nenhuma convivência politica partidária, não existe condições para isso”, disse.
“Em 2010, ele (Requião) impediu minha candidatura a governador em uma manobra de última hora. Em 2012, não abriu espaço para minha candidatura a prefeito de Curitiba. Em 2014, novamente não foi possível essa candidatura. Em 2016, ele optou em ter o filho dele como candidato a prefeito. De novo, um fracasso, (Requão Filho) ficou em quinto lugar na disputa”, completou Pessuti.
O ex-governador e atual presidente do BRDE disse que está na “luta” para retomar o controle do PMDB do Paraná. “O PMDB nos foi retirado a força. O Requião arrebentou o cadeado, invadiu o partido, fez uma ata na porta do partido, foi pegar uma assinatura na casa de membros do diretório. E isso ficou para ser resolvido na justiça e não foi resolvido, ficou pra ser resolvido na comissão executiva nacional do PMDB e não foi”, disse.
Pessuti, então, entrou na direção nacional com um pedido de dissolução do diretório estadual e a nomeação de uma comissão provisória. “A juventude nacional do PMDB entrou com um pedido de expulsão de Requião por conta da infidelidade partidária, desrespeito aos estatutos e deliberações do partido. E também um grupo de filiados ao PMDB, entrou com uma denúncia por uso incorreto dos recursos do fundo partidário e da Fundação Ulisses Guimarães, tanto pelo Requião, quanto pelo filho dele Mauricio Requião”, disse Pessuti.
“Não tem como ficar no PMDB, se o senador Requião permanecer comandando o partido”, completou.
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