Pesquisas têm errado no Paraná
Institutos têm apresentado resultados diferentes das urnas nas últimas eleições
As eleições no Paraná têm sido marcadas por freqüentes erros nas pesquisas de intenção de voto. O programa eleitoral de Gleisi Hoffmann na noite desta quarta-feira apresentou a comparação dos números registrados pelos institutos de pesquisa em setembro do ano das eleições com os dos votos efetivos de cada candidato. O programa ainda exibe manchetes dos jornais que publicaram as pesquisas questionando os resultados apresentados.
Entre os exemplos citados no programa está o da eleição para prefeito de Curitiba em 2000. O então candidato do PT, Ângelo Vanhoni, aparecia com 14% em setembro, no entanto, o petista obteve 35% dos votos, indo para o segundo turno. “Até a semana da eleição, os institutos apontavam que não haveria segundo turno. Houve e foi para a cidade”, relembra Vanhoni.
Outro exemplo foi a de eleição para prefeito de 2004. O então candidato do PPS, Rubens Bueno, aparecia com 8% das intenções de voto. Teve 20% dos votos. Por fim, o exemplo da própria Gleisi quando concorreu ao Senado em 2006. Em setembro, as pesquisas lhe atribuíam 12% dos votos, no final, ela teve 45% dos votos.
Os exemplos apontam que as diferenças estão muito longe da margem de erro que as pesquisas dizem poder ocorrer – normalmente entre 3 e 5 pontos percentuais para mais ou para menos. Os erros podem influenciar uma parcela de eleitores que desiste de votar em um candidato por achar que ele não tem chances de vencer. “O que sinto nas ruas é bastante diferente do que dizem as pesquisas. A população está nos recebendo com carinho e entendo as nossas propostas. Tem muita gente que ainda está indecisa e vamos conquistar os votos necessários para levar a eleição para o segundo turno e discutir os problemas da cidade mais profundamente. Olho no olho”, afirma a candidata à Prefeitura de Curitiba da coli8gação Curitiba Para Todos (PT-PSC-PRB-PHS-PMN-PTC).
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