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Pesquisa da Firjan aponta melhores cidades para viver no Paraná

Dez cidades do Paraná estão entre as cem melhores do país em pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), feita com base em dados de 2010. São elas: Maringá, Pinhais, Cascavel, Toledo, Quatro Barras, Matinhos, Alto Paraná, Itaipulândia, Curitiba e Realeza.

Destas, Maringá, no Noroeste do estado, se destaca com a oitava colocação nacional, a melhor entre os municípios paranaenses. Mas, apenas Curitiba e novamente Maringá aparecem em boa colocação tanto no IFGF (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) quanto IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) com base nos critérios de saúde, educação e emprego.  Em Maringá, melhor cidade do Paraná para se viver, um dos diferenciais do município é a participação da população na administração da cidade. O Observatório Social de Maringá acompanha em tempo real a execução do orçamento e indica as necessidades da cidade.

O presidente do Observatório, Carlos Anselmo Corrêa, conta que os responsáveis por esse acompanhamento são voluntários sem participação político-partidária. Ele afirma que é essa mobilização popular que torna Maringá referência de administração “O índice é fruto da transparência e da participação da sociedade”, diz.

O prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), destaca que o orçamento do município estima receitas e despesas reais, o que também contribui para uma administração eficiente. “A receita deve ser alcançada e as despesas reduzidas.”

Com o planejamento ba­­sea­­do em dados reais em mãos, a arrecadação de impostos como o IPTU é direcio­­nada ao pagamento do funcionalismo – uma despesa fixa e que dificilmente se reduz. “Precisamos garantir que os tributos deem lastro para suportar a folha de pagamento”, explica o prefeito.

Maringá também conta com uma Secretaria de Controle Interno e um auditor para prestar contas à população sobre a aplicação de recursos. Para fechar os mandamentos da cartilha da boa administração, na cidade os funcionários são oficialmente responsabilizados por erros. “Estimulamos a prestação de bom serviço, acabando com o câncer que é considerar o servidor [público] preguiçoso”, comenta Barros.

Com informações Gazeta do Povo