A nota pública do ministro Edson Fachin, do STF, para desejar pêsames à família e explicar a decisão de manter na prisão o ex-deputado Nelson Meurer, que tinha 78 anos e morreu de Covid-19, foi vista como “manifestação de arrependimento” pela família do parlamentar.
Meurer era cardiopata, diabético, hipertenso e renal crônico. Depois do início da pandemia, o advogado Michel Saliba pediu que ele fosse para prisão domiciliar. Fachin negou.
O caso foi julgado pela 2ª Turma, e deu empate, o que beneficia o réu. Novo recurso seria analisado, mas o ex-deputado morreu antes.
A defesa diz que “a família, por ser cristã, acredita nos pêsames do ministro Fachin como uma manifestação de arrependimento e claro sentimento de correlação entre a sua decisão e a morte do réu”.
Na nota, Fachin afirmou que decidiu baseado em informação do Judiciário do Paraná, de que a penitenciária em que Meurer estava não se encontrava lotada nem tinha casos de Covid-19.
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