O presidente da Codefoz, Mário Camargo, disse nesta terça-feira, 9, que as autoridades e as entidades de Foz do Iguaçu já estão trabalhando para que o acesso a Perimetral Leste não isole a região do Porto Meira. A obra, que vai ligar a BR 277 e a BR 469, já está em execução e vai custar R$ 140 milhões, custeados pela Itaipu Binacional.
Lideranças da região sul da cidade temem a mesma situação que ocorreu na BR 277 nas imediações da Ponte da Amizade quando se interrompeu os acessos entre a Vila Portes e o Jardim Jupira. “Conversei com o prefeito (Chico Brasileiro) nessa semana para não deixarmos o Porto Meira isolado, para não acontecer o que aconteceu com o Jardim Jupira”, disse o presidente do Conselho de Desenvolvimento de Foz do Iguaçu na Rádio Cultura.
A perimetral vai desviar o tráfego de caminhões pesados das avenidas turísticas e centrais. O contorno terá 15 quilômetros e terá três trevos. Haverá um trevo na BR-469 (a Rodovia das Cataratas, que será duplicada) e um na BR-277. O projeto prevê, ainda uma rotatória alongada próximo ao presídio e duas travessias em desnível, na avenida Felipe Wandsheer e na avenida República Argentina. Por ali vão passar, além de caminhões, carros, ônibus e motos.
“Estamos trabalhando para que não se crie uma barreira. O prefeito que inclusive adiantou que já conversou com o pessoal do consórcio para que não exclua o Porto Meira, que deixe o acesso. Aonde vai ser a melhor localização vai ser discutido mas que o Porto Meira tenha acesso e que não precisa usar a Vila Carimã para acessar a perimetral”, disse Mario Camargo.
O presidente da Codefoz adiantou que assim que apontadas as alternativas, os moradores do Porto Meira serão chamados para audiências públicas para definir o melhor acesso. “Não somos nós que vamos decidir o que é melhor para o Porto Meira. É uma comunidade muito unida e tem condições de fazer a sua escolha ou pelo menos dar a sua sugestão que vai pesar muito, pois quem mora lá é quem sabe os problemas. O Porto Meira tem a palavra agora”.
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