A Polícia Federal descartou a hipótese de edição na gravação da conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer no dia 7 de março no Palácio do Jaburu, segundo informações de Rubens Valente e Camila Mattoso para a Folha de São Paulo.A perícia foi finalizada nesta sexta (23) pelo INC (Instituto Nacional de Criminalística). A análise dos peritos identificou mais de 180 interrupções “naturais” no áudio, de acordo com a apuração da reportagem. A perícia indica que o equipamento utilizado pelo empresário da JBS, que fez um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, possui um dispositivo que pausa automaticamente a gravação em momentos de silêncio e a retoma quando identifica som.
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