Considerado intelectual, um defensor da educação no país, o deputado Roberto Freire (PPS) mostrou a verdadeira face. Um político raivoso e descontrolado aproveitou a presença do público no Fórum Político da Unimed para atacar, sem qualquer fundamento, o Governo Dilma.
As pessoas interessadas em ouvir alguma experiência positiva do parlamentar foram obrigadas a ouvir um discurso politiqueiro e raivoso. Muito disso em razão dos altos índices de popularidade do atual governo federal, além, é claro, do enfraquecimento político da oposição no Congresso.
Paulo defende investimentos do Governo Lula/Dilma em Foz e Roberto Freire descontrolado
O prefeito Paulo Mac Donald não se calou diante do discurso rasteiro do deputado.
Paulo defendeu as ações do ex-presidente Lula e da atual Dilma em Foz. Citou as articulações do Diretor da Itaipu, Jorge Samek, a favor da cidade.
Elencou os investimentos do governo federal na cidade, como, por exemplo: UPA 24 Horas, UNILA, Hospital Municipal, Samu, Programa Sáude da Família, Bolsa Família, reforma de escolas e creches, além de outros que serão realizados nos próximos meses: construção da Segunda Ponte e revitalização do Aeroporto.
Deputado apelou para baixaria após resposta do prefeito
Sem nem imaginar que o próprio partido, o PPS, faz parte do atual Governo Municipal, Roberto Freire tentou colocar o público contra o prefeito. Ele acusou Paulo de ser a favor do Mensalão, assunto que abordou também durante o discurso.
“Nunca fui ou serei a favor de concessões aos partidos desta maneira, como ocorreu em um determinado momento do Governo Lula, que ficou refém deste tipo de ação de parlamentares, pois tentava aprovar projetos de interesse da população, mas não conseguia o voto. Tanto é que depois disso o Governo Lula se afastou de certos políticos e partidos conseguindo atingir o maior índice de popularidade da história”, comentou o prefeito.
Oposição também tentou fazer Paulo de refém através de Comissões de Inquérito
O prefeito Paulo Mac Donald viveu situação semelhante a Lula em 2008 e 2010, dois anos eleitorais. Os vereadores de oposição, naquela época em maioria na Câmara, queriam interferir no andamento do mandato, deixando de votar projetos voltados a cidade, em troca de benefícios, mas não conseguiram.
Assim entraram com vários pedidos de investigação contra Mac Donald. Por falta de provas, as comissões foram arquivadas. A Justiça emitiu pareceres contrários e classificou as comissões como politiqueiras.