O candidato a vereador Paulo Cunali, do Partido Novo, quer buscar parcerias com a iniciativa privada para melhorar a saúde pública em Curitiba. Cunali é cirurgião dentista, professor universitário da PUC e da UFPR e tem uma carreira marcada pela excelência e inovação.
“Atuo há 35 anos na área de saúde, tanto no atendimento direto ao paciente, como na academia e sei o tamanho do desafio que nos aguarda. Nossa alternativa é buscar mais parcerias com o sistema privado de saúde, deixando de lado amarras ideológicas que hoje em dia não fazem mais sentido”, diz.
Para que essa parceria funcione na prática, Cunali aposta na política de “vouchers”, uma espécie de título emitido pelo poder público que garante atendimento em hospitais privados. Sistemas assim já são utilizados em estados americanos e defendidos por acadêmicos, economistas e médicos. Países europeus como Suíça e Alemanha também adotam modelos que priorizam as parcerias entre público e privado.
Para Cunali, essa é uma saída diante das limitações orçamentárias da prefeitura. “Por um lado, faltam recursos para contratação de pessoal e construção de grandes obras. Por outro, a população está crescendo e envelhecendo. Precisamos de um novo modelo e esse modelo passa pelo trabalho conjunto com a rede privada.”
PRIORIDADE
Cunali defende ainda que o sistema público foque na atenção básica e na prevenção de doenças. “Vamos trabalhar para levarmos Unidades de Prevenção das Doenças e Enfermidades para todos os bairros de Curitiba. As unidades vão contar com dentistas, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, educadores físicos e veterinários. Vamos dar prioridade às consultas preventivas e de orientação, que melhoram a qualidade de vida da população, evitando o surgimento de enfermidades”, explica.
Para garantir um atendimento mais eficaz e livre de burocracia, Cunali quer que o sistema de saúde seja interligado, disponibilizando a ficha e o histórico médico do paciente em tempo real. Outro eixo de atuação é apostar na articulação com a comunidade, em especial na prevenção de doenças infectocontagiosas. “Com racionalidade e planejamento podemos fazer de Curitiba um exemplo de um novo modelo de gestão de saúde”, finaliza.
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