O candidato a vereador Paulo Cunali, do Partido Novo, defende a implantação do ensino integral nas escolas públicas de Curitiba. “Sou defensor do ensino em tempo integral para todas as escolas da rede municipal de educação de Curitiba, até o ensino médio. Mais conteúdo para o futuro cidadão. Mais tranquilidade para os pais que trabalham. Maior distância da violência, do álcool e das drogas”, disse Paulo Cunali.
Além de ser comprovadamente um método excepcional para aprendizado e socialização, adianta Paulo Cunali, o ensino em período integral diminui a aproximação dos jovens dos perigos do mundo das drogas e do álcool, além de propiciar aos pais o trabalho em dois turnos, sem a preocupação de como e com quem deixar seus filhos. “A aproximação do sistema de ensino privado de excelência ao sistema municipal de ensino, e de empresas a escolas públicas municipais de localização próxima (parcerias públicas privadas) será o caminho para a conquista do ensino universal. Essa modalidade de parceria já é realidade e sucesso em projetos pilotos em cidades brasileiras”, disse.
Educação cidadã – Paulo Cunali lembra que a lei que aprovou o plano municipal de educação de Curitiba, com 26 metas bem definidas, tem como objetivo tornar a cidade um exemplo em educação pública em 10 anos (de 2015 a 2025). “A PME trata do ensino infantil, fundamental, médio e especial. Estão entre suas diretrizes: superação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar; superação das desigualdades educacionais e a melhoria da qualidade da educação”.
O modelo da PME-Curitiba está bem alinhado com o conceito da educação cidadã. “Não sou contra o sistema de ensino privado de qualidade, mas o ensino não pode ser tratado como uma mercadoria que está à venda e só pode ser comprada por quem tenha condições financeiras para tal. O fato é que ensino de qualidade tem que ser direito de todos”, adianta.
A modalidade de ensino em tempo integral existe de forma mais regular nas creches de Curitiba com crianças de 0 a 4 anos. “A partir dessa idade, o número de escolas de período integral não é suficiente para receber os alunos do ensino infantil de período integral. O resultado é previsível: perda da oportunidade do crescimento do aprendizado e da cidadania. Não é esse o futuro que queremos para as futuras gerações”.
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