Causou decepção em ativistas virtuais as declarações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, feitas na última semana, acerca do Marco Civil da Internet, lei que definirá as diretrizes do uso da rede no Brasil.
Bernardo disse que é preciso superar a “ideia romântica” de que a rede seja totalmente neutra, referindo-se à questão da chamada neutralidade na rede, que impede o uso comercial em benefício das teles e o desejo de que a Anatel regule também a rede.
“Acabar com a neutralidade da rede é dar todo poder ao inimigo, e a Anatel do Paulo Bernardo, que não consegue regular corretamente nem a telefonia, com todo esse caos das operadoras desrespeitando os clientes, imagine a internet”, disse um militante do software livre.