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Pastorello faz nova denúncia envolvendo o Executivo

Pastorello faz nova denúncia envolvendo o Executivo

Na bombástica sessão ordinária da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, na manhã desta terça-feira (16), além da apresentação um vídeo-denúncia envolvendo o ex-superintendente do Foztrans (Instituto de Trânsito de Foz do Iguaçu), Yoshimitsu Oda (leia pág. 6), o vereador Pastorello foi à tribuna, como liderança do PSDB na Casa, e fez outra denúncia.

Durante cinco minutos, Pastorello leu uma carta sobre um servidor municipal que viajou para Brasília com dinheiro público, supostamente para cuidar de interesses particulares do prefeito referentes a um canal de TV a Cabo. O vereador aproveitou a denúncia para enviar um recado para o alcaide “o prefeito não aprende mesmo. Ele já foi cassado uma vez pela Câmara quando era vice-prefeito por usar á maquina pública em benefício próprio e agora faz a mesma coisa”.

A equipe do Jornal do Iguaçu teve acesso à carta do servidor, identificado por ‘De Souza’ para manter seu anonimato, onde está escrito: “No período, compreendido entre 05 a 09 de novembro de 2007, fui mandando pelo então secretário de Comunicação Social João Adelino, sendo que as passagens de avião e diárias foram liberadas pelo atual prefeito Paulo Mac Donald Ghisi para a cidade de Brasília”.

De acordo com a carta: “O objeto da viagem foi por motivos particulares, de interesse diretamente ligados ao senhor Paulo Mac Donald Ghisi, para agilizar processo junto a ANATEL, com a finalidade de angariar para si e empresa com a qual possui interesse direto, a transferência de um canal fechado de televisão, para que as programações fossem as mesmas, para que pudesse transmitir toda a publicidade do Município, bem como os assuntos de seu interesse pessoal”.

Na carta, o servidor também diz: “Fui alertado pelo meu amigo [advogado] que tal fato era absolutamente ilegal, que na realidade o motivo que envolvia o objeto da viagem, era particular e não público, que dinheiro público jamais poderia ser utilizado para serviços e despesas particulares, diante desse alerta resolvi tomar providencias urgentes, para que meu nome não venha mais tarde ser usado como conivente em tal ato ilícito”.

A carta inteira foi lida pelo vereador Djalma Pastorello na última sessão ordinária, também identificado apenas como ‘Souza’, Pastorello informou que ele era servidor CC4 e estava lotado na Secretaria Municipal de Comunicação Social.
No documento, o denunciante colocou o nome completo, estado civil, número de CPF, número do R.G, título de eleitor, domicilio eleitoral, domicilio residencial, além de assinar o documento e segundo o vereador, registrar em cartório. (Gabriel Azevedo )