O governo grego informou neste sábado (14) que o dono passaporte sírio encontrado com um dos terroristas dos ataques a Paris entrou na Grécia como refugiado.
O ministro adjunto grego para assuntos de polícia, Nikos Toskas, informou que o detentor desse passaporte sírio passou para o território grego por meio da Ilha de Leros, no dia 3 de outubro.
De acordo com as autoridades gregas, seria um homem jovem que chegou à Grécia com um grupo de 69 refugiados. Todos, como diz a regra da União Europeia, tiveram suas digitais registradas naquele momento. Seu nome é mantido, por enquanto, sob sigilo.
“Nós não sabemos se o passaporte foi checado por outros países pelos quais provavelmente ele passou”, diz o governo grego.
Pelas normas da UE, um refugiado deve ser registrado no primeiro país que entra e, normalmente, obter asilo neste local.
Entretanto, diante da grande quantidade de pessoas – sobretudo sírios – que usam a Grécia, assim como a Itália, para deixar zonas de conflito, outros países da Europa acabam dando abrigo a eles.
A Grécia integra o chamado Espaço Schengen, formado por 26 países europeus, entre eles a França, em que não há controle de imigração nas fronteiras, ou seja, é dispensada a apresentação de passaporte de um país para outro.
O fato de o terrorista estar de posse de um documento ligado a um refugiado não comprova, por enquanto, que ambos são a mesma pessoa, porque o documento pode ter sido roubado, por exemplo.
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