Agência Estado
A aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT) da polêmica compra pela Petrobrás da refinaria de Pasadena (EUA) ganhou destaque na mídia internacional. No último domingo, a revista especializada em economia, “The Economist” repercutiu a matéria com a fala de Dilma alegando que a decisão da compra da refinaria, em 2006, se deu com base em um relatório “falho”.
“As revelações sobre a responsabilidade da presidente Dilma na compra atingem sua imagem de boa gestora”, afirma a matéria publicada no site da revista. “O mercado está cansado da interferência governamental na empresa que, na onda de más notícias, teve uma queda em suas ações”, continua a publicação.
A “The Economist” cita ainda a última pesquisa eleitoral divulgada pelo Ibope na semana passada, que apontava a presidente ainda como favorita nas eleições deste ano, com 47% de aprovação. Para a publicação, contudo, o episódio da estatal petrolífera envolvendo “a promessa de grande riqueza atrapalhada pelo mau gerenciamento e a interferência governamental é uma história que afeta a própria trajetória do Brasil”, conclui a revista.
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