Mônica Bergamo, Folha de S. Paulo
A dificuldade de unir partidos de centro como PSDB, PSB, PV, PSD e setores do MDB e do DEM em uma única legenda fez surgir uma nova ideia: a formação de uma federação de agremiações que passassem a atuar em conjunto no Congresso e nas eleições.
VIDA PRÓPRIA - Haveria uma vantagem em relação à criação de um novo partido: na federação, cada legenda mantém sua estrutura e seu fundo partidário, em geral de alguns milhões.
COLETIVO - Lideranças do PSB, do PSDB e do DEM já conversaram. A ideia é juntar o governador Márcio França (PSB-SP), de SP, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), entre outros, em torno do projeto.
EM TUDO - A federação vincularia as legendas, pelos próximos dois anos, tanto em votações da Câmara dos Deputados e do Senado como nas eleições municipais.
URNA - Todos os partidos seriam obrigados a lançar, juntos, um mesmo candidato nas cidades em que concorrerão às prefeituras.
PRESSA – A possibilidade de criação de federações de partidos foi rejeitada em 2017. Mas outras propostas ainda tramitam no Parlamento e poderiam ser aceleradas caso as negociações vinguem.
SOBREVIDA – Pelos cálculos de uma das principais lideranças que participam dos diálogos, uma federação de centro somada a outra, de esquerda, poderia chegar a 300 parlamentares na Câmara. Seria a sobrevivência “da política” diante da ameaça de rolo compressor do futuro governo de Jair Bolsonaro.
link notas
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2018/11/partidos-estudam-se-unir-em-federacao-para-sobreviver-a-bolsonaro.shtml
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