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Participação de Caíto Quintana nas redes sociais é destaque no portal Debate Público

A participação nas redes sociais do deputado Caíto Quintana, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, ganhou destaque em reportagem do site Debate Público, veiculada no último final de semana.

O portal, especializado em notícias políticas do Paraná, fez um levantamento e constatou que 27 dos 30 deputados federais do Estado mantém um perfil twitter. No caso dos 54 deputados estaduais, 36 aparecem na lista de tuiteiros (pessoas ou instituições que mantém perfil na rede de microblos).

“Durante as eleições, muitos candidatos, entre eles o deputado estadual Caíto Quintana e o atual senador Roberto Requião, ambos do PMDB, utilizaram um outro recurso, Twitcan, um serviço que transmite vídeos ao vivo a partir de webcams e os divulga através do Twitter”, informou a jornalista Flávia Prazeres, editora do portal.

A reportagem também destaca a boa aceitação de Caíto Quintana, nas listas do twitter – quando determinado perfil é incluído numa lista criada por um determinado twitteiro. “(…) Enquanto que entre os estaduais é o peemedebista Caíto Quintana, que aparece em 261 listas”, informa.

Além do twitter, Caíto Quintana tem se destacado na utilização do site (www.caitoquintana.com.br), onde são divulgados discursos, fotos, audiências e ações do deputado, que recentemente lançou um perfil no Facebook.

ANÁLISE TÉCNICA – O portal ouviu o cientista político Emerson Cervi, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), para embasar a reportagem. Segundo ele, o twitter ainda está restrito a segmentos muito específicos da sociedade.

“Além disso, no geral os políticos têm usado o twitter de maneira descontínua, intensificando em períodos de campanha e reduzindo o uso em outros períodos – isso, falando de maneira geral”, avaliou Cervi.

Para o cientista político, a relevância das redes sociais depende do uso que os atores políticos fazem delas. “Na política como um todo, ela pode servir como instrumento de consulta pública antes da tomada de decisões, para acompanhamento da implantação de políticas públicas e para prestação de contas”, disse.

“Em campanhas eleitorais pode servir para ligar eleitores e candidatos de maneira mais contínua em todas as etapas da campanha. Da formulação de propostas até o debate delas e o pedido de votos diretamente”.

“Sem contar, é óbvio, a formação da imagem do candidato. No entanto, tudo dependerá das pessoas que estão usando as redes. Elas não fazem nada sozinhas. Tecnologia não muda cultura política. É a cultura política que determinará como a tecnologia será utilizada”, concluiu Cervi.