“Nesta terça feira (13), eu tive a honra de ser eleito, de ser conduzido pelo voto dos parlamentares à presidência da seção brasileira do Parlasul .
O Parlasul hoje é composto por 27 deputados federais e 10 senadores, e eles me honraram com o cargo de presidente da Representação Brasileira no Parlasul .
O Parlasul é muito importante. Hoje no Parlasul nós temos o Brasil, o Paraguai, o Uruguai e a Argentina. Outros países da América do Sul têm assento como observadores. E para o ingresso da Venezuela falta só a aprovação do Paraguai.
É um momento muito importante para a atuação do nosso Parlamento. Por quê? Porque nós estamos numa crise econômica provocada pela “quebradeira” nos EUA. E essa crise atinge todos os nossos países.
Durante a crise os países tem uma tendência protecionista e isso impede as relações comerciais de andarem no ritmo desejado, cada país colocando barreiras. E o Parlasul é o grande espaço de diálogo para que nós cheguemos a posições comuns que beneficiem todos os nossos países.
Eu tenho certeza que a criação desse Mercado Comum do Sul é um instrumento que nós temos para competir no mundo. E no momento que os países industrializados entram em crise – os países fortemente industrializados, com tecnologia de ponta – nós que temos indústria, como o Brasil, também grande produtor de commodities (minerais e agrícolas) temos uma grande chance de capitalizar esta vantagem momentânea para um desenvolvimento, inclusive, industrial. Mas precisamos estar afinados.
O Parlasul é o grande instrumento de superação de crise, mas tem que ser levado do ponto de vista da cidadania latino-americana, com solidariedade. Nós somos irmãos no Sul da América. E nós temos que agir desta forma. Recusando qualquer prática imperialista. Jamais podemos querer fazer no âmbito da nossa aliança o que fazem os países desenvolvidos com o seu imperialismo sórdido e repetitivo.
Sou presidente então do Parlasul Brasileiro, da nossa seção, e vou me empenhar para o sucesso desse Mercado Comum do Sul que tem que ultrapassar os aspectos comerciais e industriais e ser uma grande aliança de solidariedade, de troca de informações culturais, de fusão de culturas, de cidadania sul-americana.”
SENADOR ROBERTO REQUIÃO
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