O jornalista André Pioli (PSC), pré-candidato a prefeito em Paranaguá, defende que a principal cidade do litoral do Paraná precisa ter um plano que potencialize o turismo como uma das alavancas “para geração de mais emprego e renda”. Para garantir a retomada do turismo, Pioli afirma que é necessário atrair novos investimentos, novos parceiros. “Precisamos desburocratizar os mecanismos que regulamentam, controlam e administram o nosso potencial turístico para que mais empresas se interessem pela exploração desse importante segmento”, disse.
A prefeitura precisa garantir uma parceira de fato com Estado e União. Tirar do papel papel o tão sonhado Terminal Turístico de Passageiros é o primeiro passo para que mais navios de passageiros possam atracar no porto. Um maior volume de turistas vai aquecer o comércio trazendo “mais renda que vai gerar mais empregos diretos e indiretos”, acredita.
É necessário mudar a imagem de que em Paranaguá existe muita dificuldade para estabelecer novos empreendimentos na área de turismo.
“Precisamos estabelecer novas rotas para a exploração comercial do transporte aquaviário, com novas embarcações, mais rápidas, mais confortáveis tanto para a população como para os turistas”, afirma.
Um bom início, acredita Pioli, é integrar áreas com atrativos naturais e culturais, que são pouco divulgadas. “Isso já levaria às populações dessas regiões mais movimento, mais turistas, mais renda”.
O jornalista defende uma mudança radical na visão estratégica para tirar da estagnação este potencial. “Paranaguá é porto sim, mas também é bela, tem muitos atrativos e precisa ser visitada e conhecida por completo, não somente por um ou outro ponto turístico como hoje acontece”.
Paranaguá tem cultura, tradição, história, arte para mostrar àqueles que a visitam. “Temos um povo hospitaleiro, que sabe e quer receber, precisamos então, de uma administração com essa visão, que lute junto com a população, que esteja presente, que entenda as necessidades dessa gente”.
E completa Pioli: “Uma nova realidade toma conta do País e não queremos que somente a crise entre pelo nosso Porto. Não precisamos trabalhar mais, precisamos trabalhar melhor”.
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