Mais uma prova da discriminação ao Paraná pode ser verificada no impostômetro da Associação Comercial e Industrial de São Paulo. Nos primeiros 73 dias de 2014, os paranaenses já pagaram R$ 5,1 bilhões de impostos, dois quais 65% ficam com a União. Em média, os paranaenses pagam R$ 41,6 mil de impostos por minuto, R$ 2,5 milhões por hora, R$ 60 milhões por dia e R$ 1,8 bilhão por mês.
Em comparação com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a discriminação é acentuada. No período, os gaúchos pagaram R$ 6 bilhões em impostos e os catarinas, R$ 3,8 bilhões. Santa Catarina teve R$ 9,8 bilhões em empréstimos aprovados pelo governo federal, Rio Grande do Sul outros R$ 4,8 bilhões e o Paraná, R$ 853 milhões.
Dos R$ 5,1 bilhões pagos em impostos pelos paranaenses garantem o asfalto em 1,5 mil km de ruas e 54,5 km de rede de esgoto, a construção de 17,4 mil postos de saúde e de 134,4 mil casas e ainda, o Paraná poderia contratar mais 311 mil policiais.
Em 2012, os paranaenses pagaram R$ 38,5 bilhões de impostos e a União repassou, novamente ao estado, R$ 10,1 bilhões, o que representa somente 26,2%. O que reforça a tese que o Paraná é o quinto em arrecadação e o 26º em receber repasses do governo federal e e último em obter autorizações para fazer operações de crédito no governo do PT.
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