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Paraná vai produzir remédio contra o câncer para o SUS

O governador Beto Richa, o ministro da Saúde, Ricardo Barros e o secretário de Ciência Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, assinam acordo de transferência da tecnologia de medicamento biológico usado no tratamento do câncer. Participaram da solenidade: vice-governadora, Cida Borghetti, presidente do TECPAR, Júlio Felix,  Curitiba, 07-08-17. Foto: Arnaldo Alves / ANPr
O governador Beto Richa, o ministro da Saúde, Ricardo Barros e o secretário de Ciência Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, assinam acordo de transferência da tecnologia de medicamento biológico usado no tratamento do câncer. Participaram da solenidade: vice-governadora, Cida Borghetti, presidente do TECPAR, Júlio Felix,
Curitiba, 07-08-17.
Foto: Arnaldo Alves / ANPr

O Tecpar vai produzir e fornecer ao SUS o Trastuzumabe, medicamento usado para o tratamento do câncer e que hoje é importado pelo Brasil. O acordo para a transferência de tecnologia foi assinado nesta segunda (7) pelo governador Beto Richa, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, com o laboratório Roche e a empresa brasileira Axis Biotec. Até 2019, o Tecpar será o único fornecedor nacional da medicação. Depois disso, fornecerá 40% da demanda do SUS.Richa afirmou que iniciativas como essa são essenciais para o sistema público de saúde do Paraná e do Brasil. “Com esta importante parceria entre o governo estadual, o Ministério da Saúde e as empresas vamos avançar ainda mais na produção deste e de vários outros medicamentos”, afirmou. “O Paraná tem dado grandes exemplos para o Brasil, em especial na área de saúde”.

O acordo de transferência de tecnologia é uma das etapas do programa de parcerias do Ministério da Saúde. O programa fortalece a indústria farmoquímica nacional e estimula a produção no Brasil de remédios distribuídos no SUS. “Neste tipo de convênio, uma determinada empresa transfere o conhecimento de como desenvolveu o produto para um laboratório público e este, em sociedade com um laboratório privado, absorve a tecnologia e passa a produzir no Brasil”, explicou Ricardo Barros.